Eu bebo, assim
o teu sangue:
bebo de beber
bebo de babar.
Rio e lavas
de eiras e beiras
do teu sangue azul,
ó poesia mal-me-quer!
Eu,
sufocado
com a lua-cacto
em minha goela
bebo teus ais
borbulhantes de
frígidas palavras
que eu regurgito
em lavras
incandescentes
de negritude.
Nenhum comentário:
Postar um comentário